Engenharia do Cinema

‘Sorria 2’ continua nos assustando e faz a Paramount lucrar ainda mais

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Realizado como uma das primeiras adições ao catálogo do Paramount+, "Sorria" obteve um grande sucesso em sessões teste e foi direcionado para os cinemas. Com um orçamento de US$ 17 milhões, o terror obteve uma bilheteria de US$ 217 milhões mundialmente e foi um dos títulos mais lucrativos no cenário de pós-pandemia. Era óbvio que uma nova franquia nasceria.

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"Sorria 2" custou US$ 23 milhões e já rendeu US$ 50 milhões mundialmente, ou seja, já se pagou. Com o retorno do diretor e roteirista Parker Finn, é nítido que houve uma maior liberdade criativa e confiança no trabalho do cineasta.

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A história é centrada na cantora popstar Skye Riley (Naomi Scott), que um ano após um acidente trágico retorna com sua agenda profissional. Mesmo tentando superar seus vícios, ao buscar drogas com Lewis (Lukas Gage) ela entra em contato com um misterioso ser demoníaco que se expressa por sorrisos. Aos poucos, a entidade começa a transformar sua vida em um verdadeiro caos.

Finn perceptivelmente teve a luz verde da Paramount para exercer sequências mais impactantes. Com bastante sangue e violência gráfica (o que justifica a censura de 18 anos), as cenas ganham mais destaque por conta do trabalho técnico do cineasta ser melhor explorado.

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Diferente do que acontece no recente "Armadilha", o cineasta opta por deixar o humor de lado e dar mais ênfase ao terror impactante. Isso resulta em divertidos scary-jumps, e não apenas no excesso da violência.

Um exemplo é na sequência de abertura, focada no personagem Joel (Kyle Gallner, o único do primeiro que retorna). Concebida em plano sequência, há uma mescla divertida entre a ação e suspense, e perceptivelmente era bastante difícil de se fazer. Felizmente ele repete muito deste recurso no decorrer da narrativa, mas agora focado na própria Skye.

Vinda do universo da música pop, a atriz Naomi Scott está em sua zona de conforto. A todo momento ela não se assemelha a uma atriz canastrona, pois convence com naturalidade o caos que começa a ser apresentado em sua vida. Sua Skye convence, pois ela é uma nítida referência satírica a nomes como Demi Lovato e Ariana Grande.

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"Sorria 2" é mais divertido que seu antecessor, mas abre um leque maior para possíveis sequências, spin-offs e até mesmo séries.

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