Crítica

Com Godzilla e Kurt Russell, 'Monarch' tem qualidade de blockbuster milionário

Atração da Apple TV+ funciona como uma extensão aos recentes filmes de 'Godzilla' e 'King Kong'

Gabriel Fernandes

Publicado em 26/11/2023 às 20:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Série 'Monarch: Legado dos Monstros' sempre conta com novos episódios as sextas-feiras / Apple TV+/Divulgação

Continua depois da publicidade

Anunciada em junho de 2022, a série "Monarch: Legado dos Monstros" passou a ser tratada como um dos futuros carros- chefes da Apple TV - da mesma maneira que "House of The Dragon" é para a HBO Max e as atrações de Marvel/Star Wars são para o Disney . Com produção da Legendary Pictures, a trama funciona como uma extensão do 'Monsterverse', que começou a ser desenvolvido nos longas "Godzilla", "Kong - A Ilha da Caveira" e os dois "Godzilla vs Kong" - cuja sequência chegará em 2024.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Kurt Russell e elenco da série 'Monarch' virão ao Brasil para a CCXP 23

• Prequel de 'Jogos Vorazes' surpreende ao focar no que há de melhor na franquia

Antes de mais nada, já deixarei claro que essa atração não é focada especialmente nos monstros, mas sim na agência secreta Monarch (que não possui nenhuma ligação com o polêmico Youtuber brasileiro, só para constar), que investiga atividades desses monstros pelo planeta. Serão 10 episódios, cujos lançamentos ocorrerão de forma semanal - com exceção dos dois primeiros, que chegaram exclusivamente na Apple TV , no último dia 17.

A história se passa em duas linhas temporais. A primeira mostra Keiko (Mari Yamamoto) indo até o Japão, na casa de seu Pai, que desapareceu. Ao chegar no local, ela acaba descobrindo informações sobre o passado dele e seu envolvimento com a misteriosa agência Monarch. Na segunda linha, vemos um trio de pesquisadores, liderados por Lee Shaw (Wyatt Russell), descobrindo a existência de seres monstruosos pelo planeta.

Continua depois da publicidade

A princípio, a atração já deixa claro que irá exercer uma homenagem aos primeiros filmes do Godzilla - embora estejamos falando de um universo com outros monstros como King Kong -, seja por intermédio da utilização do cenário japonês, pois a atração é falada no idioma em grande parte da narrativa, seja com a pegada dos primeiros títulos do cineasta Tomoyuki Tanaka, que criou o personagem em 1961. A atração acompanha, ainda, um grau do suspense visto em longas de Steven Spielberg como "Tubarão", uma vez que sabemos da existência do monstro, mas a câmera não o mostra.

Por conta do fator flash back não ter sido bem exercido, uma vez que sabemos o que vai ocorrer, devido a diálogos dos personagens nos dias atuais, a narrativa acaba perdendo um pouco da emoção que era para ser apresentada. A culpa não é dos atores, pois eles estão exercendo muito bem a função.

Nas breves aparições de Godzilla nos primeiros episódios, vemos que o estúdio honrou o orçamento, pois ele está muito bem executado. Em especial a cena da ponte no episódio piloto, que não parece um cenário feito por computação gráfica. Sim, existe um enorme cuidado técnico, seja sonoro ou no CGI, mesmo se tratando de cenas breves (fica a dica, Marvel Studios).

Continua depois da publicidade

Neste início da série "Monarch: Legado dos Monstros", vemos que ela tem tudo para se destacar como uma das melhores de 2023.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software