Em cerca de dois a três anos, quando as plantas começarem a produzir os primeiros grãos, os cientistas do IAC passarão a avaliar se o café naturalmente descafeinado poderá ser produzido / Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
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A excelência em pesquisa científica aplicada ao agronegócio pode levar o café brasileiro a um novo patamar de qualidade no mercado internacional. Após pouco mais de 20 anos de estudos, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), do Governo de São Paulo, está na etapa decisiva de desenvolvimento de variedades de café naturalmente descafeinado, com potencial comercial expressivo para atrair consumidores nos EUA e na Europa.
Considerado um dos mais importantes centros de pesquisa de café no mundo, o IAC desenvolve e recomenda cultivares de cafeeiro arábica não apenas para o estado de São Paulo, mas para toda a cafeicultura nacional e mundial, haja vista que 90% do café plantado no Brasil e 70% no mundo são cultivares IAC.
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O instituto atualmente realiza testes de campo com diferentes plantas que geram grãos com baixo teor de cafeína. Os pesquisadores estão fazendo o cruzamento de variedades para chegar ao grão naturalmente descafeinado. Hoje o sistema só é obtido por meio de processos industriais, o que gera custos mais altos do que um produto 100% natural.
O plantio das variedades descafeinadas está sendo feito em diferentes regiões. Em cerca de dois a três anos, quando as plantas começarem a produzir os primeiros grãos, os cientistas do IAC passarão a avaliar se o café naturalmente descafeinado poderá ser produzido em escala comercial.
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