Filantropia comemora história no País

Tudo começou em 1543, em Santos, com a fundação da Santa Casa. E, desde então, as Santas Casas e os hospitais filantrópicos tem sido apoios fundamentais no papel do Sistema Único de Saúde (SUS) de ser um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo.

A história pode ser revisitada no espaço Corredor Tereza de Benguela, no Anexo II da Câmara dos Deputados. Organizada pela Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), que neste 15 de agosto comemora 60 anos, a exposição conta o intenso trabalho voltado à defesa e ao fortalecimento das instituições filantrópicas de saúde. 

São 19 Federações estaduais que representam 1.804 hospitais em todo o País. Em 832 municípios, as Santas Casas e hospitais filantrópicos são o único equipamento de saúde para atender a toda a população. 165.225 leitos, sendo 20.126 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mais de 5 milhões de internação por ano e realização de mais de 1,7 milhão de cirurgias e mais de 220 milhões de atendimentos ambulatoriais. Destaque para o número de atendimentos oncológicos e transplantes, 67% em 2022 para o primeiro, e 71% para o segundo.

Em 2023, a CMB completa 60 anos. A rede hospitalar responde por mais da metade dos atendimentos de média e alta complexidade do SUS. A luta atual da categoria é pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 1.435, de 2022, de autoria do deputado Antonio Brito (PSD-BA). O PL dispõe sobre a revisão periódica dos valores de remuneração dos serviços prestados ao SUS, com garantia da qualidade e do equilíbrio econômico-financeiro.

Nesta terça-feira (15) haverá sessão comemorativa dos 60 anos da CMB na Câmara dos Deputados, às 9h.