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Buscas da Polícia Civil terminam com jovem e seu cachorro mortos: 'o cão era dócil', diz defesa

Defesa do rapaz, de 18 anos, alega que houve covardia por parte dos policiais

Da Reportagem

Publicado em 19/03/2022 às 12:16

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Reprodução/Redes Sociais

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Um jovem de 18 anos e seu cachorro foram mortos em uma operação da Polícia Civil na tarde da última quinta-feira (17) em Concórdia, Santa Catarina. Os agentes cumpriam um mandato de busca e apreensão por suposto tráfico de drogas na casa do suspeito, quando houve a confusão. Tudo aconteceu por volta das 17h.

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Segundo a versão da Polícia Civil, ao tocarem a campainha o rapaz saiu para atendê-los e, ao ser informado sobre o intuito da operação, teria empurrado o delegado para fora e acionado o sistema eletrônico do portão. Uma agente conseguiu entrar na casa e teria ficado frente a frente com o suspeito e seu cão, da raça pitbull. Sozinha, ela teria sido encurralada pelo jovem, que tentou pegar sua arma. Para de defender, ela atirou no lado direito do abdômen dele. Ela ainda tentou atirar no cachorro, mas ele não foi atingido naquele instante.

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Imediatamente os outros policiais conseguiram invadir a casa e, ainda segundo a versão deles, o cão teria partido para cima da agente. O delegado, então, o matou com um tiro.

O jovem foi socorrido, passou por cirurgia mas acabou falecendo horas depois. Em sua casa foram apreendidos apenas um celular e dinheiro (a quantia não foi revelada).

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DEFESA CONTESTA TUDO

A defesa do jovem diz que houve irresponsabilidade e covardia por parte dos agentes, já que o rapaz teria sido alvejado de baixo para cima e pelas costas.

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Sobre o cachorro o advogado disse que se tratava de um animal dócil, inofensivo e que nunca teria atacado ninguém, além de se dar muito bem com as crianças do bairro.

(O espaço segue aberto para a manifestação de ambas as partes).

*Com informações também do ND+

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