Brasil
A falta de chuvas deixou os reservatórios das hidrelétricas em seu pior nível em 91 anos e tem forçado o governo a tomar medidas para tentar afastar o risco de racionamento de energia
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda-feira (27) que não pode descartar as chances de apagão. / Reprodução/Internet
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda-feira (27) que não pode descartar as chances de apagão, mas que os estudos do governo apontam que o fornecimento de energia será mantido.
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"Não posso garantir isso para você (que não haverá apagão). Estudos que nós temos é de que não vai faltar (energia)", disse o presidente à Jovem Pan. Na mesma entrevista, Bolsonaro voltou a pedir para a população economizar energia. "Estou pedindo para o pessoal apagar um ponto de luz em casa, que seja. Ajuda. Eu apago tudo, tomo banho frio há muito tempo", afirmou o presidente, que repetiu que desligou o aquecimento da piscina do Palácio da Alvorada para economizar a energia.
A falta de chuvas deixou os reservatórios das hidrelétricas em seu pior nível em 91 anos e tem forçado o governo a tomar medidas para tentar afastar o risco de racionamento de energia.
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"Falta de chuva, lógico, foi uma paulada na gente", afirmou Bolsonaro. Ele também reclamou do ICMS cobrado sobre a conta de energia.
Bolsonaro ainda disse à Jovem Pan que está "bastante avançado, quase pronto", o plano de entregar um botijão de gás a cada dois meses para beneficiários do Bolsa Família. "Passa por recursos da Petrobras", disse o presidente.
No final de agosto, o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) afirmou, em rede nacional de rádio e TV, que a crise hídrica se agravou e pediu esforço da população e empresas para reduzirem o consumo de energia elétrica.
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Na mesma entrevista à Jovem Pan o presidente disse que indicará outro evangélico ao STF se o nome de André Mendonça for rejeitado pelo Senado.
Em junho, em outro pronunciamento, o ministro havia pedido que a população poupe energia e água para enfrentar a crise hídrica.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), por sua vez, anunciou uma medida que vai elevar o custo da conta de luz. Foi criada uma nova bandeira tarifária para fazer frente ao aumento dos custos decorrente do agravamento da crise hídrica.
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Chamada de "Escassez Hídrica", a nova bandeira custa R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatt-hora).
No início de setembro, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que "pode ser" que ocorra "algum racionamento" de energia no Brasil.
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