Brasil
Através de sua assessoria de imprensa, a administração do parque afirmou que vem trabalhando com público reduzido, de 60% de lotação (máximo de 15 mil pessoas)
Visitantes que estiveram no parque dia 04 tiraram fotos das aglomerações e das enormes filas. / Facebook/Grupo Hopi Hari
Continua depois da publicidade
Quem escolheu o parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), para o lazer no 1º fim de semana do evento "Hora do Horror" teve de encarar longas filas e aglomeração. Frequentadores relataram espera de até cinco horas para entrar nos brinquedos, o que gerou confusão. A polícia chegou a ser chamada por clientes indignados, que queriam o dinheiro dos ingressos de volta.
Através de sua assessoria de imprensa, a administração do parque afirmou que vem trabalhando com público reduzido, de 60% de lotação (máximo de 15 mil pessoas), mas alegou que "a capacidade reduzida não torna o espaço vazio". "Então, filas ocorrem naturalmente - acaba sendo uma condição da estrutura de funcionamento".
Continua depois da publicidade
O artista audiovisual Fernando Ciampa foi um dos que passaram por aperto no domingo (5). Ele foi ao Hopi Hari com mais um adulto e três crianças e reclamou do atendimento no parque:
"Consegui comprar os ingressos depois de uma fila imensa. Gastei R$ 600. Entramos e fomos procurar uma fila para algum brinquedo. Qualquer um tinha pelo menos três horas de espera. Decidimos que não dava para ficar. Queria ir embora e meu dinheiro de volta. Procurei um funcionário do parque, e ele me ofereceu passes para furar filas. Não quis. Eu queria ir embora. Achei absurdo. Fui para a administração e já tinham várias pessoas lá reclamando, mas não resolveram nada".
Continua depois da publicidade
Vídeos gravados pelos clientes mostram que filas e protestos se estenderam até a noite de domingo. Frequentadores gritavam "Hopi Hari, devolve meu dinheiro, 5 horas na fila do brinquedo".
Até as filas para reclamar na administração eram grandes, com espera de cerca de uma hora.
O Hopi Hari afirmou que "mesmo dentro da capacidade de 60%, momentos de pico podem acontecer".
Continua depois da publicidade
"Além do controle de público, o parque mantém higienizações dos brinquedos entre ciclos, para que o próximo visitante a brincar possa fazê-lo em condições adequadas. Isso também pode acarretar um maior tempo de espera, mas que é utilizado para preservar a saúde das pessoas".
A assessoria de imprensa do parque não especificou se aqueles que se sentiram prejudicados poderão ter o dinheiro de volta ou ingressos para outro dia.
"O parque é extremamente grato pelo público assíduo que o acompanha há tanto tempo - e em tantos contextos. Inclusive, ressalta que é válido deixar o feedback sobre a visita. Sempre que isso ocorre, o procedimento do SAV (Serviço de Atendimento ao Visitante) é ouvir, orientar e, de acordo com cada caso, propor soluções. Costuma-se também retornar por e-mail, através de nossos canais de atendimento".
Continua depois da publicidade
*Do UOL, por Ruben Berta
Continua depois da publicidade