Bertioga
O evento cultural, que vai até domingo (14) é aberto à participação, bastando entrar em contato com o cacique Adolfo Wera Mirim pelo whatsapp (11) 91231-7570
Será um encontro com a cultura e a natureza no entorno da aldeia / Divulgação/PMB
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Quem é da Baixada Santista ou, até mesmo, está visitando a região tem uma oportunidade única esta semana. Cerca de 800 moradores, entre eles 350 crianças e 15 idosos iniciam nesta quinta-feira (11), na Aldeia Rio Silveira, em Boracéia - Bertioga divisa com divisa com São Sebastião - o Encontro de Fortalecimento da Cultura Guarani (Nhamo Mbaraete Nhande Reko Pygua). O evento cultural, que vai até domingo (14) é aberto à participação, bastando entrar em contato com o cacique Adolfo Wera Mirim pelo whatsapp (11) 91231-7570.
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Tradicional indígena e aberto a quem deseja conferir a importância e a sabedoria do povo originário, encontro tem significado especial a quem admira os costumes e as tradições guaranis. Tudo a apenas 22 quilômetros ao norte da Riviera de São Lourenço. Quem quiser antecipar o que verá presencialmente, basta acessar a reportagem Ano Novo Guarani, que se encontra no site e nas mídias digitais do Diário do Litoral pelo endereço digital.
Há menos de um ano, a aldeia foi bastante castigada pelo grande volume das chuvas que atingiu também Ubatuba, chamando a atenção de todo o País. A Aldeia Rio Silveira tenta se reerguer aos poucos da tragédia e está aberta à visitação monitorada.
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Recentemente, A Avenida Guarani, estrada de acesso à Aldeia Rio Silveira, recebeu serviços de terraplanagem e nivelamento. A avenida conta com três quilômetros de extensão, sendo 1,5 km apenas nas imediações de Bertioga. O objetivo das melhorias foi garantir melhor mobilidade e facilitar o deslocamento dos moradores da Aldeia para outros pontos da Cidade.
Os visitantes, além de uma atividade cultural completamente diferente, têm a oportunidade de ajudar a comunidade indígena de famílias nativas de etnia Guarani- Mbya e Nhandeva, que perdeu muito na última enchente.
Os participantes chegam quinta-feira. No dia seguinte, por volta das 9 horas, acontece canto e danças. Os destaques seguintes do dia são pintura corporal; tiro de arco e flecha; exposição de artesanato; trilha e banho de cachoeira e culinária Guarani.
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No dia 13 acontece a cerimônia de cura tradicional Guarani. Também haverá roda de conversa; troca de sementes, conhecimento de plantas nativas e agroflorestal. O domingo é reservado aos agradecimentos e encerramento.
ANO.
É importante destacar que, ao longo do ano, a Aldeia Rio Silveira possui um roteiro agendado e por intermédio de um guia indígena. Os visitantes conhecem a biodiversidade da reserva, a cultura e alimentação típica. A comunidade vive dentro das suas ocas ou casas, feitas com madeira de "palmeira-pati" e algumas de alvenaria.
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Os visitantes percorrem uma trilha de dois quilômetros e conhece um dos rios da bacia do Rio Silveira, um dos locais de natureza mais preservados de São Sebastião, que íntegra a exuberante Mata Atlântica.
Um dos biólogos que acompanha os visitantes oferece um conteúdo riquíssimo em histórias e curiosidades acerca da reserva indígena e seus habitantes.
Na volta, é possível experimentar a alimentação indígena, depois ocorre uma apresentação cultural, com música e dança feito pelas crianças e jovens.
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Em seguida, são realizadas pinturas de grafismos e é possível conhecer um pouco sobre a história desse povo. No final do passeio, você pode comprar palmito e artesanato indígena.
Conforme já publicado, em 1987, a aldeia foi demarcada por decreto. Atualmente existe um processo de expansão de suas terras, à pedido da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), dos atuais 944 hectares para 8,5 mil, que permanece paralisado desde 2010.
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