Artigo
São exemplos de trabalho, luta e amor à pátria e ao próximo e é justo que suas memórias sejam preservadas para que as histórias sirvam de exemplo para as futuras gerações.
Tenente Coimbra, deputado estadual / DIVULGAÇÃO
Continua depois da publicidade
O dia 12 de janeiro de 2010 foi marcado pelo quinto terremoto mais grave da história do mundo, que devastou Porto Príncipe - capital do Haiti - e deixou um rastro de grande destruição. Foram quase 250 mil mortos, 300 mil feridos e 1,5 milhão de desabrigados. Para piorar, o país estava em meio a uma tempestade política e enfrentava uma epidemia de cólera.
Após onze anos da tragédia, não podemos esquecer que, dentre as vidas ceifadas naquela terrível ocasião, estavam as de 18 militares brasileiros, heróis que serviam na MINUSTAH (Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti), liderada pelo nosso país por meio do Exército Brasileiro.
Continua depois da publicidade
Coronel Emilio Carlos Torres dos Santos; Coronel João Eliseu Souza Zanin; Tenente-coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros; Major Francisco Adolfo Vianna Martins Filho; Major Marcio Guimarães Martins; 1º Tenente Bruno Ribeiro Mário; Subtenente Raniel Batista de Camargos; 2º Sargento Davi Ramos de Lima; 2º Sargento Leonardo de Castro Carvalho; 3º Sargento Rodrigo de Souza Lima; Cabo Ari Dirceu Fernandes Júnior; Cabo Washington Luiz de Souza Seraphim; Cabo Douglas Pedrotti Neckel; Soldado Antonio José Anacleto; Soldado Tiago Anaya Detimermani; Soldado Felipe Gonçalves Júlio; Soldado Rodrigo Augusto da Silva; e Soldado Kleber da Silva Santos. Foram estes militares que perderam suas vidas cumprindo seu dever em missão de caráter humanitário, visando ajudar as pessoas.
Dois desses nomes (o cabo Ari Dirceu Fernandes Júnior e o soldado Kleber da Silva Santos), serviam em São Vicente, são heróis de nossa região e merecem todas as homenagens e reconhecimento. São exemplos de trabalho, luta e amor à pátria e ao próximo. É justo que suas memórias sejam preservadas para que as histórias sirvam de exemplo para as futuras gerações.
Continua depois da publicidade
Durante 13 anos, foram nossos militares que comandaram a MINUSTAH, restaurando a segurança e a paz em vários pontos daquele país, que vivia quase que permanentemente a iminência de uma guerra civil.
Se os militares já eram importantes atores no controle dos problemas internos, após o terremoto, eles se tornaram ainda mais essenciais, realizando ações de resgate, humanitárias e de reconstrução do país. Por meio deles, foram distribuídas milhares de toneladas de alimentos, realizados milhares de atendimentos médicos, inclusive cirurgias, e atendidas aproximadamente 40 mil pessoas.
Minha eterna gratidão, respeito e reverência a todos os nossos heróis. Toda a nação se orgulha da atuação de cada um.
Continua depois da publicidade
Tenente Coimbra, deputado estadual
Continua depois da publicidade