Humberto Domingos Pastore, jornalista / DIVULGAÇÃO
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“Para estresse: Cheiro de mar. Para dor de amor: Voltar amar. Pro medo: Fé. Pra sede: Água. Pra tristeza: música. Pra barulho: meditar. Pra Tudo: Taça de vinho”
Autor Desconhecido
Enquanto que as demais bebidas não possuem deuses nenhum, o vinho tem diversos protetores celestiais. Em uma roda de apreciadores de vinho, fatalmente aparecerá o nome do deus romano Baco, que apesar se ser o mais famoso, não é o único a ter seu nome ligado aos vinhedos. Baco, aliás, é a versão romana para o deus grego, Dionísio.
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A verdade é que além dos gregos e romanos, outros povos como os egípcios, persas, etruscos, chineses também criaram mitos e personagens relacionadas a esta bebida tão especial. Vale recordar ainda que na cultura romana, antes mesmo de Baco, já havia o culto a Liber Pater, o deus da viticultura, da fertilidade e da liberdade.
Osíris na cultura egípcia era o deus da agricultura e também da vida após a morte, e foi quem primeiro cultivou uma vinha e a pisar os bagos para obter o vinho. Para os etruscos, Fufluns era o senhor das plantas, da felicidade e do vinho. Entre os judeus encontramos a história de Noé, o homem que fez a arca para sobreviver ao dilúvio, e segundo o livro do Gênesis foi lavrador e plantou uma vinha.
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Na crença persa do profeta Zaratustra, um dos deuses criadores, Ahura Mazda, é ligado ao vinho e aparece sempre em oferendas com essa bebida. Seu nome significa sabedoria, mas também evoca a embriaguez.
Por fim, na Ásia, o taoismo também possui uma divindade vínica. É Lan Tsai Hou, ou Lan Caihe, um deus beberrão, que vivia nas praças cantando e falando, claro, sempre a verdade.
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