Artigo

Inove no cardápio das ceias de fim de ano e economize!

As notícias do campo por Nilson Regalado

Artigo

Publicado em 24/12/2020 às 17:28

Atualizado em 24/12/2020 às 20:18

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Ceia natalina / DIVULGAÇÃO

Continua depois da publicidade

Por  Nilson Regalado

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O melhoramento genético de frangos nativos da Escócia deu origem a um sucesso no Natal. O chester chegou ao Brasil em 1979. A ideia era ter uma ave com bastante peito e carne nas coxas, leve e saborosa, capaz de fazer frente ao peru, que havia se tornado campeão de vendas na década de 1970, graças à publicidade que cativava especialmente o público infantil.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Especialistas recomendam cuidado com festas de fim de ano

Durante três anos, 11 linhagens do frango escocês foram melhoradas em sigilo, no Rio Grande do Sul. Até que, no Natal de 1982, o chester chegou aos supermercados brasileiros. O peru também não é brasileiro. O animal é nativo do México e foi domesticado há mil anos. Muito apreciado na Portugal do século 16, a ave ganhou o nome do país vizinho porque, na época, os lusitanos se referiam a toda América Espanhola como Peru.

Apesar da tradição dessas aves nas ceias, o real foi a moeda que mais se desvalorizou em 2020 frente ao dólar e isso tornou os produtos brasileiros baratos no exterior. Resultado: as exportações de aves, suínos e carne bovina dispararam. Como os embarques de milho e soja também cresceram, as carnes subiram de preço no mercado interno devido ao aumento de custos. Essa relação favorável ao dólar também encareceu bacalhau, salmão, frutas, nozes e castanhas importadas.

Continua depois da publicidade

Assim, peixes e frutas nacionais no auge da safra viraram alternativa mais barata para as ceias. A lista de ‘pechinchas’ inclui atum, manjuba, polvo e as pescadas amarela e cambucu, além do tucunaré amazônico. Entre as frutas, destaque para abacaxis, acerola, ameixa, caju, figo, lichia, maçãs, mangas, melões, nectarina, pêssego e uvas.

Tá calor?
A Organização Meteorológica Mundial anunciou que 2020 chega ao fim como o segundo ano mais quente desde que as medições começaram a ser feitas em 1850. Menos visível que as queimadas, 2020 ficará marcado também por uma disparada da temperatura no mar, com ondas de calor em 80% dos oceanos.

Uvas, vinhos, sucos...
Os Correios resolveram homenagear os cientistas que nos últimos 43 anos desenvolveram geneticamente 21 variedades de uva genuinamente brasileiras. Esse trabalho consolidou a indústria vinícola no País. Assim, os Correios acabam de lançar uma coleção com cinco selos com ilustrações dessas uvas.

Continua depois da publicidade

...estampam selos...
Adaptadas ao solo e ao clima, essas uvas são perfeitas para elaboração de suco de uva com leve sabor framboesa (BRS Magna), para produção de vinho branco aromático e frisante sabor moscatel (BRS Lorena), para consumo in natura (BRS Vitória), para vinhos tranquilos (Moscato Embrapa) e para produção de um vinho tinto com características da uva francesa Merlot (BRS Margot).

...com aromas do Brasil.
Os selos já estão disponíveis nas agências dos Correios e serão aromatizados com cheiro de uva.

Filosofia do campo:
“Uso a palavra para compor meus silêncios”. Manoel de Barros (1916-2014), poeta mato-grossense.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software