Segundo a CNI, apesar da melhora, o indicador ainda está elevado / Rodrigo Montaldi/DL
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O Índice de Medo do Desemprego registrou uma pequena melhora em março em relação a dezembro de 2017: caiu de 65,7 pontos para 63,8 pontos. O dado foi divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a entidade, apesar da melhora, o indicador ainda está elevado, “muito acima da média histórica de 49,2 pontos”.
O gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, disse em nota que a preocupação dos brasileiros ainda não reflete a recuperação da economia, porque, segundo ele, o emprego é o último indicador a melhorar nos processos de saída da crise.
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O levantamento mostra que os nordestinos registraram em março ter mais medo do desemprego do que os demais brasileiros. No Nordeste, mesmo com uma queda de 4,3 pontos em março na comparação com dezembro, o índice do medo do desemprego alcançou 69,3 pontos. O receio é menor na Região Sul, onde o indicador está em 53,4 pontos. No Norte/Centro-Oeste, o indicador ficou em 61,4 pontos; e no Sudeste, 65,1 pontos.
Apesar da apreensão quanto ao desemprego, a CNI constatou que os brasileiros estão mais satisfeitos de um modo geral. O Índice de Satisfação com a Vida alcançou 67,5 pontos em março, superior ao de dezembro de 2017, de 65,6 pontos. “O indicador de março é o maior desde o primeiro trimestre de 2015, mas continua abaixo da média histórica, que é de 67,5 pontos”, cita o estudo.
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A satisfação com a vida é maior no Sul (69 pontos) e menor no Norte/Centro-Oeste (66,7 pontos). “Isso significa que as pessoas começam a perceber a melhora da economia e a queda da inflação”, avaliou Renato da Fonseca. No Nordeste e no Sudeste, o índice de março ficou igual para as duas regiões: de 67,3 pontos.
Os estudos Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida são elaborados trimestralmente pela CNI e Ibope Inteligência. Esta edição dos levantamentos ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 22 e 25 de março.
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