O Conselho Sindical da Baixada Santista quer mais mobilização na base e também em Brasília / Matheus Tagé/DL
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O Conselho Sindical da Baixada Santista, que reúne dezenas de sindicatos, quer mais mobilização na base e também em Brasília, para garantir os direitos de trabalhadores e aposentados nas reformas trabalhistas e previdenciária, que estão na mira do Governo Federal.
O tom foi dado durante plenária realizada ontem cedo, na sede do Sindicato dos Empregados em Edifícios de Santos e Cubatão (Sindedif), que reuniu sindicalistas das mais variadas centrais sindicais de trabalhadores.
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A preocupação dos oradores foi demonstrada pelos oradores, que afirmaram que ninguém sabe ao certo o que vai acontecer na reforma trabalhista.
“O que se desenha nos bastidores do Poder em Brasília é péssimo para os trabalhadores e para o sindicalismo em geral, pois pretendem retirar direitos e também minar com a força dos sindicatos”, disse Herbert Passos Filho, presidente dos Químicos e diretor da Força Sindical.
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O mesmo discurso foi adotado por Francisco Nogueira, Chico do Settaport, que foi eleito vereador em Santos, pelo PT, nas eleições de 2 de outubro, e colocou seu mandato à disposição do movimento sindical e dos trabalhadores. “Não podemos abaixar a cabeça, temos que mobilizar os trablhaadores para enfrentar as reformas, e rtemos que unir as centrais sindicais para essa luta”, mencionou.
Adilson C. Lima, presidente do Sindminérios e coordenado da UGT em Santos, disse que é preciso união e mobilização das centrais sindicais para enfrentar o que está por vir pela frente. “Temos que nos unir e mobilizar os trabalhadores nas mais variadas frentes de luta”, justificou.
Platini, que coordena o Conselho Sindical, foi claro ao defender também a união das centrais sindicais. “O Conselho representa os trabalhadores. Não tem ideologias políticas, pois temos que lutar pelos direitos dos trabalhadores, prepara-los e defendê-los em todos os momentos”.
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Uriel Villas Boas, que representou os aposentados da Fitmetal/CTB, disse que a pressão na base é muito importante. “Temos que cobrar os deputados em suas bases para fortalecimento da luta”.
Participaram do evento representantes da Força Sindical, CUT, UGT, CGTB, NCST, da Fundacentro e também o gerente-executivo do MTE, Gionei Gomes da Silva e Josué Amador, chefe do escritório da Fundacentro em Santos.
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