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Não são somente os adultos que devem se consultar periodicamente com um oftalmologista. Ao contrário do que muitos pais pensam, mesmo que seus filhos não apresentem nenhum sinal de problema de visão, as visitas ao especialista devem começar ainda na primeira infância, ou seja, até os 5 anos de idade, e a partir daí serem feitas a cada dois anos.
"Para que as crianças tenham uma boa saúde ocular é fundamental que os pais as levem para fazer avaliações periódicas, pois assim como em todas as enfermidades diagnosticadas precocemente, as chances de sucesso crescem bastante. E durante a infância, o cuidado deve ser ainda maior para que não haja danos na formação visual da criança", explica a oftalmopediatra da Unilaser Unidade Oftalmológica, Erika Silvino Rodrigues.
A periodicidade é importante porque muitos problemas, como miopia, astigmatismo, hipermetropia e estrabismo podem se manifestar nos primeiros anos de vida sem que pais percebam. Qualquer sinal diferente que a criança apresente deve ser levado em consideração e investigado a fundo.
Em bebês, é importante ficar atento à presença de lacrimejamento constante, intolerância à luz, vermelhidão e falta de interesse pelo ambiente em que vivem. Nas crianças maiores, o alerta é para quando elas se queixarem de dor de cabeça, coceira nos olhos, ficarem muito perto da televisão, sentarem perto da lousa da escola, apertarem os olhos para enxergar melhor ou até mesmo esbarrarem acidentalmente em móveis. Alterações na cor da pupila ou presença de mancha branca nos olhos registrada em fotografias podem significar doenças graves e devem ser examinadas por um oftalmologista imediatamente.
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Outra prática pouco comum nas crianças, mas muito adotadas pelos adultos é o uso de óculos escuros, que devem ser usados desde a infância. "Hoje sabemos que os raios UVA e UVB podem desencadear ou precipitar várias doenças oculares. Como os efeitos estão associados ao acúmulo desses raios ultravioletas durante a vida, os pequenos também devem se proteger, fazendo uso do acessório", relacionada a oftalmologista.
Doenças oculares mais comuns na infância
- Necessidade de lentes corretivas para erros de refração como hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto), miopia (dificuldade em enxergar de longe), astigmatismo (dificuldade em enxergar objetos focados) e a ambiliopia, mais conhecido como olho preguiçoso (quando há diferença visual entre os olhos).
- Conjuntivites virais (comum em ambientes fechados que tenham muitas pessoas)
- Conjuntivites infecciosas (mais comuns no verão e no inverno e que podem estar associadas a outras viroses)
- Conjuntivites alérgicas (quando a criança apresenta doenças respiratórias como rinite ou bronquite)
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