Atletas foram homenageados nesta sexta-feira / Rodrigo Montaldi/DL
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Medalhistas paraolímpicos nos Jogos do Rio 2016, o nadador Carlos Farrenberg, o mesatenista Israel Stroh e o ciclista Lauro Chaman foram homenageados pela Universidade Santa Cecília, nesta sexta-feira, em Santos. Das mãos do reitor e presidente da instituição, Marcelo Teixeira, eles receberam certificados de honra ao mérito pelo ótimo trabalho em solo carioca.
O nadador Carlos Farrenberg, mais conhecido como Carlão, foi medalha de prata nos 50m livre masculino S13. Aos 36 anos, o paratleta conquistou a sua primeira medalha paraolímpica. Agora, ele foca as atenções para o Mundial Paralímpico, em 2017, que será disputado no México, e também na Paralimpíada de Toquio, na China, em 2020.
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“Após a conquista da prata, voltarei a trabalhar firme para voltar a representar muito bem a nossa cidade e País. Há muito tempo luto por essa conquista na minha carreira e não quero parar por aí. Na Paralimpíada de Tóquio, estarei com 40 anos, mas acredito muito em minha vontade e espero voltar a subir no pódio”, afirmou Farrenberg.
Outro destaque do time da Baixada Santista é o mesa-tenista Israel Stroh. Ele ficou com a prata na classe 7. Esta, aliás, foi a primeira medalha individual da história do Brasil na modalidade. Nenhum atleta brasileiro tinha conquistado medalha no tênis de mesa individual em Jogos Paralímpicos até a Rio 2016.
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“Ainda está caindo a minha ficha. Não era considerado um dos favoritos na competição, mas consegui me superar e chegar a esse resultado tão positivo. Agora, teremos ainda mais apoio e espero continuar com resultados positivos nas próximas competições. Mostramos que temos condições de brigar de igual para igual com os principais atletas”, disse.
Lauro Chaman, por sua vez, também fez história para o ciclismo nacional. Em sua primeira paralimpíada na carreira, ele faturou, de forma inédita, a prata na prova de resistência C4-5 e o bronze na prova de estrada contrarrelógio C-5.
“Ainda estou assimilando tudo o que aconteceu. Há três anos atrás eu nunca imaginaria viver tudo o que estou vivendo neste momento. É mais do que um sonho. Não consigo explicar”, disse Chaman, que também faz parte do time Memorial-Santos.
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