Cotidiano

Prefeitura de Cubatão suspende alvarás de funcionamento da Usiminas

Segundo a nota, a decisão se baseia em um "compromisso de ajustamento da empresa com a Prefeitura de Cubatão"

Da Reportagem

Publicado em 10/12/2015 às 12:15

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Na manhã de hoje, funcionários protestaram na porta da empresa contra a demissão em massa de mais de 4 mil funcionários / Luiz Torres/DL

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A Prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, acaba de emitir uma nota oficial suspendendo a licença de funcionamento da Usiminas (antiga Cosipa). 

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Segundo a nota, a decisão se baseia em um "compromisso de ajustamento da empresa com a Prefeitura de Cubatão, assinado em 2011 e que previa uma série de obrigações da indústria, como a qualificação de trabalhadores e manutenção de postos de trabalho". 

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O texto informa ainda que ao anunciar a suspensão da produção de aço na Cidade, a Usiminas "está rompendo o compromisso de ajustamento". Fiscais da prefeitura estão notificando a siderúrgica sobre a suspensão dos alvarás. 

Na manhã de hoje, funcionários protestaram na porta da empresa contra a demissão em massa de mais de 4 mil funcionários. Segundo o sindicato, foi dado a empresa um prazo de 72 horas, que se encerra na terça-feira (15), para que a Usiminas negocie a situação com a Administração Municipal, caso contrário, uma nova greve será deflagrada. 

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Resposta

Em resposta ao comunicado divulgado no início da tarde pela prefeita Marcia Rosa, a Usiminas emitiu uma nota oficial afirmando que tanto "o Sindicato e o Poder Público Municipal devem agir de forma sensata e consequente". Afirma ainda que o momento pede compreensão dos setores da sociedade e fala ainda sobre a crise enfrentada pelo mercado siderúrgico. Leia abaixo a nota na íntegra: 

“A Usiminas considera que o Sindicato e o Poder Público Municipal devem agir de forma sensata e consequente. O momento exige a compreensão de todos os setores da sociedade para a gravidade do atual cenário econômico e suas consequências. O mercado siderúrgico está vivendo a pior crise de sua história. Nesse sentido, posturas radicais não vão contribuir em nada para a solução de problema algum. Ao contrário, podem até mesmo agravar a situação das linhas de produção que continuarão operando, gerando impactos sociais muito mais profundos”.

 

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