Empresa foi multada em 2 milhões de reais em razão do odor proviniente do embarque de 27 mil bois / Reprodução/Facebook
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A empresa Minerva Foods foi novamente multada pela Prefeitura de Santos por irregularidades no transporte de carga viva para o Porto de Santos. A multa desta vez é de 2 milhões de reais em razão do odor proviniente do embarque de 27 mil bois. A multa anterior havia sido de R$, 1,4 milhão por maus-tratos.
A prefeitura de Santos fixou ainda multa de R$ 500 mil por dia quando for constatao mau cheiro na Cidade, devido ao transporte dos animais.
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Ontem, o ativista pelos animais, membro da Associação Brasileira de Advogados e Advogadas Abolicionistas, Leandro Ferro, acompanhou o oficial de Justiça. Também ontem o Ecoporto autorizou que uma médica veterinária, autorizada pela Justiça, subisse a bordo do navio Nada (Orvalho em árabe) para inspecionar as condições dos animais embarcados.
Vale lembrar que em 12 de janeiro, a Codesp suspendeu as operações com transporte de cargas vivas, enquanto aguardava um posicionamento da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq (órgão do Governo Federal que define as operações no Porto de Santos), que acabou liberando o embarque no dia 26 do mesmo mês, que entendeu não haver impedimento ou necessidade de autorização especial para a movimentação de carga viva.
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O último embarque de bovinos ocorreu em novembro do ano passado. Nele, foram flagrados animais sendo manuseados com aparelhos elétricos e barras pontiagudas, além de muitos estarem cobertos por fezes e aparentemente debilitados ou fraturados.
No dia 14 último, conforme adiantado pelo Diário do Litoral, duas entidades de defesa animal impetraram uma ação civil pública com tramitação prioritária pela suspensão permanente dos embarques de animais vivos. Legislação ambiental, sanitária e, principalmente, as que versam sobre os maus tratos animais, estão sendo usadas pelas entidades na tentativa de convencer o Judiciário sobre a ilegalidade desta operação. O vereador santista Bendito Furtado (PSB) também havia entrado com uma representação no Ministério Público Federal, via Câmara, para impedir o embarque.