Cotidiano
Abertura será em comemoração ao 483º aniversário da Cidade. A cerimônia contará com o prefeito Luis Claudio Bili, autoridades do Poder Executivo e Legislativo
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Fechado por uma década, o Museu do Escravo de Geraldo Albertini já tem data para voltar a receber visitas do público. No dia 24 de janeiro, às 10 horas, ocorrerá a solenidade de reabertura do espaço em comemoração ao 483º aniversário de São Vicente. A casa se localiza no Parque Ecológico Voturuá (Rua Dona Anita Costa, s/nº, Vila Voturuá). A cerimônia contará com o prefeito Luis Claudio Bili, autoridades do Poder Executivo e Legislativo, além de representantes dos movimentos de preservação da cultura negra.
O espaço receberá um novo nome, atendendo as solicitações da comunidade e entidades culturais representantes do segmento. Passará a se chamar Casa da Cultura Afro-Brasileira - Memorial ao Escravizado. “Essa é uma reconquista dos movimentos sociais e de entidades artísticas e religiosas de matrizes africanas, porque a partir de agora terão um ponto para centralizar atividades de reafirmação da identidade afro-brasileira”, detalha o secretário da Cultura, Amauri Alves.
A Secult será a responsável por gerir a casa com apoio de diversas entidades para realizar pesquisas, apresentações artísticas e demais ações de promoção à igualdade racial. Na cerimônia, além da exposição permanente do escultor Geraldo Albertini (1933-1999) com 143 peças, sendo 125 em argila e 18 em madeira, haverá poesias, samba, culto de matrizes africanas e a abertura da mostra de artes plásticas Africanidades, com obras de 12 artistas vicentinos.
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Reforma da Cas
Em funcionamento entre 1976 até 2005, quando foi fechado por falta de manutenção, os problemas se agravaram causando com o passar dos anos desmoronamento de telhado e paredes e perda do acervo principal. Em outubro de 2012, interessados da sociedade civil conseguiram que fosse realizado o tombamento do patrimônio, impedindo sua demolição. Em março de 2014 os trabalhos de recuperação foram iniciados com a Secult.
Após reuniões com a comunidade, o projeto de recuperação física foi realizado pela Codesavi enquanto as voluntárias Deise Domingues Gianinni e Nora Valter trabalharam na recuperação do acervo. A reforma começou em 2014 com recurso do Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias (Dade), do Governo do Estado de São Paulo no valor de R$ 300 mil. A obra foi gerenciada pela Secretaria de Obras.
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