Repórter da Terra
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O aquecimento global e as mudanças climáticas causadas por ele vão modificar a geografia da produção de alimentos, especialmente nas regiões tropicais. Esse fenômeno poderá provocar uma redução de até 25% na produção brasileira de café até 2025. Pelo menos é o que prevê o primeiro estudo sobre o tema, apresentado nesta semana pelo Centro Internacional para Agricultura Tropical (CIAT). Mas, cultivos de cacau, feijão, frutas, verduras e legumes também são vulneráveis a temperaturas drásticas e alteração no regime de chuvas.
Para evitar tais perdas, o CIAT indica que as plantações de café arábica, o grão mais consumido e de melhor qualidade, deverá migrar para áreas cada vez mais altas. O problema é que isso dificulta o uso de tratores e colheitadeiras e a mão-de-obra está cada vez mais escassa no campo.
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O documento também sugere que o café poderia até ser mantido nas altitudes atuais, mas precisa estar cercado e coberto por árvores para ajudar a diminuir a temperatura da lavoura. Mas isso também torna difícil o uso das máquinas agrícolas e reduz a área destinada às plantas de café.
O Brasil é o maior produtor mundial de café. O grão figura entre os cinco produtos mais importantes do agronegócio brasileiro na pauta de exportações e o Porto de Santos é o maior exportador do produto.
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Antes tarde...
Finalmente os “experts” do trade cafeeiro de Santos admitiram que pode não haver café suficiente no Brasil em 2015, como antecipou esta coluna em 6 de fevereiro.
...do que nunca
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Em seu relatório semanal de 24 de abril, um importante corretor de café de Santos resumiu: “Os altos volumes exportados, somados aos sérios problemas climáticos em 2014, tornam difícil a missão de suprir a demanda que está por vir”.
Viva o transgênico!!!
Você, consumidor, não terá mais o direito de optar se quer ou não comer um alimento geneticamente modificado. A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira o projeto da bancada ruralista que acaba com a exigência de afixar o símbolo dos transgênicos nos rótulos de alimentos destinados ao consumo humano.
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A lógica do...
De olho na movimentação do mercado varejista, os frigoríficos adotaram a prática de aumentar o valor das carnes de segunda, as mais consumidas em 2015 com a perda do poder de compra dos brasileiros.
..capitalismo no açougue
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Desde janeiro, esses cortes subiram 19,5%, segundo a Scot Consultoria. Enquanto isso, as carnes mais nobres tiveram desvalorização de 2,1%. Com isso, as margens de lucro dos frigoríficos saíram de 10% no começo de abril para atuais 16%.
A Bahia festiva...
Um grupo de 2.300 produtores de 83 municípios do sul da Bahia está prestes a receber autorização do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para utilizar o selo de Identidade Geográfica “Cacau Sul da Bahia”.
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...e que trabalha!
O selo deve permitir que as amêndoas da Bahia (sementes com as quais se faz o chocolate) reconquistem o status de cacau com qualidade superior e deverá garantir maior valorização na Bolsa de Nova York.
Do tempo da vovó
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Poderosos antibióticos naturais, mel e açafrão, vegetal da família do gengibre, são tradicionais e eficazes para combater infecções e viroses desde o tempo das vovós.
Filosofia do campo:
“Morena bonita dos dente aberto não me namore assim tão descoberto que eu casado mas não sou certo”, Tião Carreiro(1934/1993), violeiro e cantor mineiro.
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